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Quem sou eu

Me chamo Denise, tenho 30 anos, sou casada, minhas paixões são:
meu marido
minha irmã Daniele
as orquídeas
Aprendi com Jeremy Deturche um francês muito louco a amar as orquídeas.
Duas coisas que fazem parte do meu projeto de vida ter um filho e abrir um orquidário.
Fique ligado pois aqui no meu cantinho você vai conhecer tudo sobre uma das flores mais bonitas e perfumadas.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

O cultivo de Orquídeas

Os nomes latinos e populares das plantas

Os nomes das plantas são dados em latim ou grego clássico, antigas línguas usadas hoje para nomear plantas e para termos jurídicos e médicos.
Uma planta nomeada assim poderá ser reconhecida no mundo inteiro, facilitando aquisições e trocas.
A cada nova descoberta os taxonomistas registram a planta e fornecem um nome, de acordo com o gênero, com detalhes de sua anatomia e para homenagem a alguma pessoa relevante.
Os nomes populares são dados pelas pessoas, muitas vêzes por causa da anatomia, cor de flores,etc. e tem função regional, variando de um lugar para o outro.
A forma de dizer o nome em latim pode ser complicado em função da grafia. Por exemplo, a orquídea Laelia, pronuncia-se Lélia.

Os Recipientes de cultivo das Orquídeas

orquidea em placa
Para orquídeas monopodiais, um vaso comum de plástico é o suficiente por anos.
Seu crescimento não “caminha” como nas simpodiais.
Para estas o vaso melhor é o que tem a boca mais larga.
Colocando-se a planta bem na borda com o ponto de crescimento virado para o meio poderá usar por longo tempo o mesmo vaso.
Mas dada a enorme oferta de recipientes do mercado, como escolher?
Os antigos vasos de cerâmica queimada usados para orquídeas ainda continuam sendo manufaturados e oferecidos e podem ser usados.
São mais pesados e ajudam a reter mais a água de chuvas ou regas, nem sempre interessante em climas úmidos, por favorecer desenvolvimento de fungos.
Vasos plásticos tem longa duração, são leves e baratos.
Opções como garrafas PET cortadas, penduradas com arames ou fios de nylon de pesca, podem ser boas opções.
As orquídeas também aderem a placas de coco, madeira, troncos, telhas, etc., aumentando as possibilidades e a criatividade do cultivador.
Ramos grossos apanhados no chão pelas trilhas no meio do mato, para quem dispuser deste tipo de local, são dádivas da natureza. Forma ecológica e sem custo e a planta irá se desenvolver muito bem a um tipo de apoio a que está acostumado por centenas de anos.


Substrato de cultivo para suas orquídeas

Como foi dito, o substrato natural é uma mistura de folhas decompostas e matéria orgânica. Poderemos usar isto? Dificilmente conseguiremos reproduzir.
Mas temos algumas boas opções que têm dado certo, usando criatividade com coisas que estão ao nosso alcance.

Característica de um bom substrato:

O substrato ideal para as orquídeas devem ter boa densidade, pode ser em pedaços para propiciar boa aeração e ótima drenagem. 


Não tem necessidade de realizar trocas nutricionais com a planta, portanto poderá ser oriundo de materiais descartados pela indústria.

A indústria madeireira e moveleira descarta madeira que poderia ser reciclada e aproveitada. 

Pedaços de madeira ou cascas de árvores tem lignina, tanino e outros compostos que podem ser tóxicos para o cultivo de plantas, principalmente orquídeas. 
É preciso colocar em água, trocando muitas vezes, por vários dias para lavar estes componentes. São materiais naturais e com o tempo irão se decompor por ação dos microorganismos do solo, virando composto orgânico.

A utilização de argila expandida também tem sido feita com sucesso. 

Para quem não conhece, são pequenas bolotas de argila cozida, muito usada para preenchimento de vasos para esconder a terra. Podem ser quebradas para melhor preenchimento do recipiente. Guardam alguma umidade e são ótimas para locais onde há problemas de baixa umidade do ar, como no centro do país. 

O uso de pedaços de coco reciclado tem ganho o mercado pela sua leveza e facilidade de encontrar.

Oriunda da indústria do coco seu descarte era até bem pouco tempo um problema ecológico. 
É poroso e leve, mas armazena boa quantidade de água, nem sempre desejável. E é necessário deixar de molho em água, trocando todos os dias para diminuir a quantidade de compostos tóxicos, como taninos e outros elementos.

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